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De onde vem a camisa que vestimos hoje e como ela chegou até nós?

As primeiras camisas das quais temos conhecimento surgiram em Roma durante a Idade Média e eram confeccionadas em linho de cor natural, com mangas largas e longas, sem botões e compridas até a altura do meio da coxa. Eram utilizadas por todas as classes sociais como uma segunda pele, mas principalmente pelos reis durante a coroação, o que caracterizou elegância e nobreza às camisas.

BRUEGEL, Pieter. Dança dos camponeses. 1568. Óleo sobre madeira de carvalho: colorido; 114 x 164 cm. Museu Kunsthistoriches, Viena.
Sobrepeliz de 1300, francesa. Museu Nacional, Munique.

Com o passar do tempo, no período Renascentista, quando aconteciam muitas trocas comerciais entre os países, surgiram novos tecidos que começaram a ser utilizados nas camisas, modernizando assim os modelos da época.

Já no século XVI ela se transforma em um dos marcos na moda masculina. Nesta época surge também um acessório que revolucionou a história da moda: uma faixa fina de tecido enrolada ao pescoço, chamada gravata.

Em meados do século XVII, a burguesia necessita de roupas mais confortáveis, mas sempre com cores e tecidos refinados. A camisa branca mais clássica ganha novas cores como marfim e tons pastel e se adapta aos ritmos da vida moderna.

Por fim, com a urbanização das cidades, a camisa se torna peça básica no vestuário masculino. Os modelos passam a ser confeccionados com tecidos resistentes para quem realiza trabalhos pesados e a camisa branca adquire o símbolo de status dos trabalhadores de escritório, os chamados “colarinhos
brancos”.

Fontes das imagens:

1. “Vestuário medieval – História Medieval” em Só História. Virtuous Tecnologia da Informação, 2009-2022. Consultado em 20/07/2022 às 08:00. Disponível na Internet em http://www.sohistoria.com.br/ef2/medieval/p6.php

2. www.virtue.to/articles/extant.html#1301

3. http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT215055-16365,00.html

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